REFORMA NO ENSINO MÉDIO

 

 

 

 

 

 

Reforma no ensino médio debatida em palestra em São Luís na Cidade Universitária do Bacanga, no Auditório Multimídia (CEB Velho), com o deputado federal Reginaldo Lopes, que também é presidente da comissão especial que analisou o Projeto de Lei 6840/13, que prevê a reforma no ensino médio. 

Um projeto em discussão na Câmara quer adaptar o ensino médio às necessidades do jovem brasileiro. A principal mudança prevista no Projeto de Lei 6840/13 é que os alunos poderão direcionar já no ensino médio o currículo de acordo com quatro áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação profissional. O projeto foi aprovado pela comissão especial no fim do ano de 2014.

Na ocasião se fez presente o reitor Prof. Dr. Natalino Salgado Filho, ao qual na oportunidade apresentou a expansão do ensino na Universidade, com dados da quantidade de alunos que atende de forma presencial e à distância, destacando também novos cursos nos Campi do Interior (a exemplo o curso de medicina na cidade de Imperatriz, e Caxias ao qual está em processo de implantação).

A proposta de reforma, é de mudar a maneira de como é transmitido o conhecimento para os jovens, garantindo mais conteúdo focado diretamente nos interesses de cada aluno. O texto prevê que, nos próximos dez anos, o ensino integral esteja disponível em metade das escolas, para um quarto dos alunos brasileiros. Todos continuarão sendo obrigados a cumprir as 12 disciplinas básicas do currículo.

O aluno poderá escolher entre ter aulas extras em área de conhecimento diferente da que escolheu ou ter acesso ao ensino profissionalizante. O Enem deverá ser feito por todos os estudantes e vai fazer parte da grade curricular. O projeto também revoga o espanhol como terceira língua obrigatória do ensino médio, permitindo que cada escola escolha um terceiro idioma.

A mesmo prevê que após a conclusão do ensino Médio, o aluno que não ingressar na faculdade, deverá ser reingressado na ensino escolar.

“O professor no atual modelo de ensino médio, faz do aluno um conjunto de “caixinhas”, ao qual em cada matéria é “adicionado um pouco de conhecimento”, com conteúdos totalmente desconexos entre si “

Na fala acima, o deputado federal Reginaldo Lopes expressa sua opinião quanto ao modelo atual, defendendo que uma reforma seria o passo adiante no processo educacional.

Diante da reforma, deixo as seguintes questões:

Nosso estado na atual condição, oferece condições para ser implantada tal reforma? “Capacitar” o aluno em apenas uma área, no ensino médio não seria fragmentar ainda mais o processo de aprendizagem, analisado que, por muitas vezes, há conhecimentos fundamentais que somente são compreendidos ou assimilados no nível médio do ensino? E por fim: Precisamos realmente de uma reforma? Ou apenas de maiores investimentos?